quarta-feira, 8 de julho de 2009

credibilidade

Estou cansada das mentiras que somos obrigados a consumir. Tipo comercial de hidratante, onde uma loira rica e famosa nos garante que usa e ainda deixa sua pele macia. Me poupe. Uma celebridade rica e linda vai usar um hidratante que vende nas prateleiras de supermercado, que custa uns R$ 8,00 no máximo? Pra quem não sabe, quando você compra um produto, o preço da propaganda está incluso nele, ou seja, pagamos cachês altissimos para que certos artistas encham nossos momentos de lazer com mentiras cabeludas. Mas não é só isso que me incomoda, eu desisti de assistir canal aberto, e pago literalmente um preço mais alto para usurfruir de uma programação mais selecionada. Mesmo assim, o pouco tempo que dedico a televisão não me livra dos filmes publicitários de última. Uma situção a mais me causou um sério desconforto quando assistia a um programa de entrevistas com uma beldade baiana. Sou fã de programas do gênero, não da cantora em questão. Ela disse que leva uma vida com uma alimentação saudável, com exercicios fisicos e tal, e que não gosta de bebidas alcólicas. Prestem atenção, a pessoa citada não consome bebida com alcool. Até ai tudo bem, acho de certa forma louvável uma vida com pouco ou nenhum excesso, se não fosse o comercial no bloco do programa mostrar a mesma figura em uma propaganda de cerveja, fazendo analogia do produto com diversas sensações gostosas da vida. Não me lembro se ela chegou a tomar um gole, sei que segurava o copo ou a garrafa da cerveja. Que fique claro, não sou contra a publicidade, até em parte vivo disso também, só acho que nós telespectadores, público-alvo, cliente, qual seja a definição, não somos tão burros. Chega de subestimar o público. Já que faz parte do pacote, na grade da programaçao televisiva, nos cinemas, nas revistas, e etc, que a publicidade tenha um minino de responsabilidade com a inteligência alheia. Credibilidade é o que querem nos passar, então que nos passem de fato.

Um comentário:

  1. Como é que podem passar credibilidade se este sistema em que vivemos é a mais pura mentira. Um sistema parasita que explora a humanidade e a natureza. Seu único motor é o imperativo rumo ao lucro. Se o grande público não fosse tão burro e subestimado essas empresas não existiriam mais.

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