quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Um sol qualquer

Hoje o sol apereceu. As chuvas deram um pouco de trégua. A cidade em movimento. Corre pra lá , corre pra acolá. Algumas pessoas ainda insistem em desacompanhar o fluxo e atrapalham a correria. Licença, ouço e proclamo. Olhares preocupados, caras engravatados, saltos testemunham suas longas saias, mochilas, sacolas, pessoas enlouquecidas, aahhh. Preciso chegar a tempo.
Buzinas, sinal fechado. Uma multidao atravessa a rua. Vou.
Chego na hora, depois de uma hora e meia de travessia.
Concluo que resolver os pepinos é mais fácil, e mais gostoso, que atravessar a cidade.
O medo de voltar, e enfrentar o pior, me fazem parar ao ouvir um certo jazz. "Don't fence me in" Nao escuto essa musica todo dia, faz mal para o meu figado. Perdida e acolhida, ouço tudo da noite.
Chego em casa abobalhada. Me acostumo com meus dias. Suaves notas me acompanham.

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